A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, informou nesta segunda-feira que o governo só vai considerar a possibilidade de ajustes nos salários de servidores se a arrecadação surpreender positivamente ao longo do ano.

Pelo arcabouço fiscal, a nova regra para as contas públicas, há esse espaço apenas se a estimativa de arrecadação, a partir do segundo bimestre, for suficiente para superar a meta de resultado primário. A meta é zerar o déficit este ano. O mercado vê rombo próximo de 0,8% do PIB.

— Se tiver isso (excedente), e achamos que não está fácil de acontecer, mas se houver, uma parte desse recursos (extras) iria para o aumento este ano — diz Esther Dweck. — Depende da negociação, mas seria mais que 2% (de reajuste nos salários) — complementou.

O governo Lula apresentou no fim do ano passado uma proposta de reajuste de 52% no auxílio-alimentação a partir de maio de 2024. Com isso, o benefício passaria a ser de R$ 1 mil. O auxílio-alimentação de R$ 1 mil para servidores públicos federais em 2024 equivale ao patamar dos demais Poderes (Legislativo e Judiciário).

O Globo