A semana foi intensa no Quartel General do Exército, em Brasília. Com uma bateria de depoimentos — agendada pela Polícia Federal nesta quinta— de militares de alta patente investigados por envolvimento num plano golpista, o comando de Tomás Paiva tratou de se preparar para receber eventuais presos por ordem do STF.
Na linguagem militar, quando se fala em antiguidade, trata-se, na verdade, de generais e oficiais de alta patente, mas a prisão em unidade militar é direito inclusive do ex-presidente Jair Bolsonaro, que é capitão.
Até aliados do próprio Bolsonaro, já preparados para uma eventual ordem de Moraes, consideram o alojamento no QG do Exército o lugar natural para a permanência do ex-presidente, na hipótese de uma eventual prisão.
Mas há, entre os investigados no STF, figuras como os generais Augusto Heleno, Walter Braga Netto e outros militares que foram flagrados em trocas de mensagens golpistas ou delatados por Mauro Cid, o ex-auxiliar de Bolsonaro que fechou delação com a Polícia Federal.
Com informações da coluna Radar, de Veja