O Partido Liberal (PL) minimizou nesta quinta-feira (13) a tentativa de estender a inelegibilidade de Jair Bolsonaro a seus filhos com cargo no Congresso Nacional, o senador Flávio (PL-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
A Polícia Federal (PF) não encontrou indícios na investigação para indiciar Eduardo Bolsonaro no inquérito da tentativa de golpe. Ainda assim, a coligação partidária argumenta que o deputado teria articulado um respaldo internacional a um golpe e que Flávio teria atacado as urnas eletrônicas.
Os dois refutam as acusações. Tanto Flávio como Eduardo já foram citados por Jair Bolsonaro como alternativas para a sucessão presidencial de 2030 caso o ex-presidente se mantenha inelegível até 2030.
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, disse à CNN que a tentativa da esquerda se trata de uma “bobagem”. A mesma linha é adotada por outros dirigentes do partido, para os quais dificilmente a ofensiva terá êxito.
Na Justiça Eleitoral, a avaliação é de que a extensão da inelegibilidade tem pouca chance de prosperar, já que a própria Polícia Federal não encontrou elementos concretos nem contra Flávio nem contra Eduardo.
Na esquerda, a avaliação de políticos moderados é de que a tentativa de estender a inelegibilidade é um equívoco, já que abre o risco de fortalecer o discurso de perseguição de Bolsonaro.
CNN
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