O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta segunda-feira (21) que não há definição sobre quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá voltar a despachar do Palácio do Planalto. A informação contradiz a nota inicial da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República), que programava o retorno para esta semana.

“Vai avaliando ao longo dos dias essa autorização ou não, mas por enquanto a recomendação é que ele está liberado para as atividades, para as reuniões. A opção melhor é poder ficar aqui, porque ele pode fazer as reuniões de forma constante”, afirmou.

Leia a íntegra da nota divulgada pelo Planalto:

“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por orientação médica, não viajará para a Cúpula dos Brics, em Kazan, devido a um impedimento temporário para viagens de avião de longa duração.

“O presidente irá participar da Cúpula dos Brics por meio de videoconferência e terá agenda de trabalho normal essa semana em Brasília, no Palácio do Planalto”.

Segundo Padilha, até a participação de Lula na Cúpula do Brics também está indefinida e depende de relatórios do ministro do Itamaraty, Mauro Vieira.

“O ministro Mauro Vieira chegou lá agora, vai definindo as demandas. Não está esclarecido ainda os detalhes das demandas de participação. Na medida que for definindo as demandas de participação, vai encaminhando ao próprio presidente, consultando a possibilidade dele participar ou não”, disse.

“Em função da não presença presencial dele, o ministro Mauro Vieira vai organizar as demandas de participação do presidente. Na medida que encaminhar essas demandas, vai se avaliar se participa ao vivo, direto, ou se participa de outras formas das reuniões”, continuou.

Apesar da falta de liberação, Padilha disse que Lula está muito ativo e não teve perda de consciência ou desorientação. O presidente deve repetir os exames na terça-feira (22).

Com informações de Poder 360