Apontada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a principal causa de incapacidade do planeta, a dor nas costas, mais especificamente a dor na região lombar, afeta milhões de pessoas de realizarem até mesmo atividades básicas do dia a dia.
Mesmo expressivos, esses números devem aumentar nas próximas décadas. É o que estima a OMS, que acredita que a condição afetará até 843 milhões em 2050.
Entre as práticas indicadas por profissionais para não integrar esse grupo, há um mix entre cuidados mais gerais e específicos, como sessões com psicólogo, prática de exercícios, remédios anti-inflamatórios simples e massagens.
Robson Queiroz, ortopedista da Hapvida NotreDame Intermédica, destaca que a dor nas costas pode ter diversas origens. “Na maioria das vezes, ela está relacionada a questões mecânicas, posturais, à posição adotada durante o tempo de trabalho e a fatores psicológicos”, ressalta ele.
O especialista explica ainda sobre alguns sinais que indicam se o quadro pode ser mais grave, como febre, perda de peso associada à dor lombar, fraqueza ou formigamento nas pernas, dor que não melhora depois de meses. Pacientes com histórico de câncer e crianças e idosos exigem um cuidado ainda maior.
Robson Queiroz afirma que não existe um tratamento específico capaz de desatar de vez todos os nós que apertam as costas, mas para um diagnóstico correto, é importante que um médico seja procurado.
“Os medicamentos podem trazer um alívio imediato, fisioterapia também é importante, mas são as mudanças nos hábitos diários em favor da saúde e qualidade de vida as principais medidas que garantirão que a dor não retorne”, conclui o ortopedista.