Ator e comediante estadunidense, Matthew Perry deixou um patrimônio milionário após sua morte no último sábado (28). Um dos protagonistas da famosa série “Friends”, ele acumulou grande parte da fortuna por conta do sucesso do seriado. Além disso, era um recorrente investidor imobiliário. A herança deve ir para seus pais, Suzanne Morrison e John Bennett Perry.
Segundo o site Celebrity Net Worth, Matthew Perry tinha um patrimônio líquido estimado em US$ 120 milhões (cerca de R$ 600 milhões). Só com “Friends”, sua maior obra, o ator ganhou cerca de US$ 90 milhões apenas em salário base do programa. Ele ainda possuiu, posteriormente, bônus de participação nos lucros e dos royalties contínuos. Estima-se que cada um dos seis membros protagonistas da produção chega a ganhar entre US$ 10 a US$ 20 milhões em royalties anualmente (entre R$ 50 e R$ 100 milhões).
Em 2011, o ator ainda começou a fazer movimentações financeiras a partir de investimentos milionários em imobiliárias. Neste ano, ele comprou uma casa à beira-mar em Malibu por US$ 11 milhões. Em agosto de 2020, colocou a casa à venda por US$ 15 milhões e a acabou vendendo em janeiro de 2021 por US$ 13,1 milhões. Em 2017, a estrela gastou US$ 20 milhões para comprar um apartamento com cobertura em Century City, Califórnia. Depois, ele colocou à venda o imóvel em agosto de 2019 por US$ 35 milhões.
Matthew Perry não casou nem teve filhos. Por conta disso, se não houver testamento para divisão da fortuna, todo o dinheiro deve ficar com seus pais, Suzanne Morrison e John Bennett Perry.
O intérprete de Chandler Bing, em “Friends”, foi encontrado inconsciente em sua banheira de hidromassagem, de acordo com o Los Angeles Times, citando fontes policiais.
A causa da morte exigirá medidas investigativas adicionais por parte de autoridades médicas do condado de Los Angeles antes de chegar a uma conclusão, de acordo com registros.
“Nos casos em que a causa da morte não possa ser determinada no momento da autópsia, um certificado diferido será emitido até que estudos adicionais sejam concluídos”, segundo as diretrizes do legista de Los Angeles.
CNN Brasil