O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira (24.mai.2023) que o resultado da votação do novo marco fiscal não reflete a base de apoio ao governo na Casa, mas representa um “avanço” na consolidação da sustentação política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso. O texto foi aprovado com 372 votos favoráveis e 108 contrários.
“Penso que não [dá para medir a base do governo], mas é uma evolução. Nós estamos trabalhando para que isso se concretize. Eu sempre disse a todos que nós seremos facilitadores do que é bom para o país”, declarou em entrevista a jornalistas.
Para Lira, o texto aprovado foi amplamente discutido e teve a participação de todas as bancadas por meio das conversas do relator, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), que é companheiro de partido e aliado do presidente da Casa.
“A demonstração do painel, tanto na urgência quanto no mérito, mostra que o texto tinha discussão, tinha maturidade. É um texto equilibrado. Posições mais a esquerda e mais a direita convergiram em votar determinadas matérias”, afirmou.
Lira participou diretamente da articulação do texto. A aprovação da proposta é uma demonstração de sua força e influência política. Traz alívio para o Ministério da Fazenda e para a gestão petista, que terá mais liberdade para determinados gastos.
Poder360