Software foi criado pela Universidade Potiguar em parceria com a Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC-UFRN-Ebserh)

Um aplicativo criado no Rio Grande do Norte marca um avanço significativo na área da saúde, especialmente na segurança do paciente e na prevenção de complicações que podem ocorrer com interações de dois ou mais medicamentos usados para diferentes condições.

Batizado de “Interafarma”, o software foi desenvolvido por uma equipe da Universidade Potiguar (UnP) em parceria com profissionais de Tecnologia da Informação da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC-UFRN-Ebserh). A novidade chamou a atenção do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que outorgou o Registro de Programa de Computador.

Desenvolvido em Java, PHP e Python, o software oferece uma interface intuitiva e acessível para dispositivos móveis e computadores, facilitando seu uso por estudantes, profissionais e usuários de sistemas de saúde públicos e privados.

A ferramenta foi projetada para identificar interações medicamentosas de forma eficiente, utilizando uma base de dados robusta e atualizada que oferece maior segurança aos profissionais de saúde na prescrição e administração de medicamentos. A próxima fase inclui testes de usabilidade para validar sua eficácia e facilidade de uso na identificação de interações medicamentosas potencialmente prejudiciais aos pacientes.

Entre os inventores do programa, destaca-se Ediran Ericles Pontes dos Anjos, estudante do curso de Farmácia da UnP, que celebra seu primeiro registro e se firma como um jovem talento promissor na inovação farmacêutica.

Além de Eridan e sob a orientação do professor Dr. Ricardo Ney Cobucci, também da UnP, a equipe responsável pelo desenvolvimento e registro do Interafarma no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI – BR512024003427-7) é composta pela doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Universidade Potiguar (PPGB/UnP), Edna Marta Mendes da Silva, e pelos profissionais de TI da MEJC-UFRN-Ebserh, João Paulo Bessa de Oliveira e Diego Henrique Pegado Benício.

“Este aplicativo representa um avanço importante para a segurança do paciente e coloca o Rio Grande do Norte em destaque na inovação em saúde. A colaboração entre a academia e instituições de saúde, como a MEJC, é fundamental para desenvolver soluções tecnológicas que impactem positivamente a prática clínica”, afirma a coordenadora do PPGB/UnP, professora Dra. Amália Rêgo.