Nesta sexta-feira, 18 de outubro, o Brasil celebra o Dia do Médico, uma data que homenageia esses profissionais que dedicam suas vidas à saúde e ao bem-estar da população. Mais do que conhecimento técnico e precisão, o exercício da medicina exige hoje um perfil versátil e profundamente humanizado, um desafio crescente para a formação médica nas universidades.
De acordo com Regina Venturini, coordenadora e professora do curso de Medicina da Universidade Potiguar (UnP), cujo curso é parte integrante da Inspirali, melhor ecossistema de educação em saúde do país, a medicina moderna não se limita ao atendimento clínico em consultórios ou hospitais.
Além das especialidades tradicionais, áreas como saúde pública, gestão, pesquisa e educação ganham destaque, ampliando as frentes de atuação dos médicos. Essa versatilidade é essencial para responder a novas demandas sociais e tecnológicas, mas também evidencia a importância de uma preparação que vá além da técnica.
“A formação de novos médicos deve unir teoria e prática com uma abordagem humanista e empática. É fundamental que o estudante de Medicina entenda que ele está lidando com vidas e histórias. Esse compromisso requer muito mais do que conhecimento científico; exige uma sensibilidade e um preparo humanizado para oferecer um atendimento completo e respeitoso,” explica Venturini.
Na UnP, os futuros médicos passam por disciplinas e práticas que os preparam para compreender as necessidades dos pacientes, respeitar suas particularidades e garantir um atendimento que alia ciência e empatia.
“O médico precisa ser um bom ouvinte e entender que cada paciente é único, com angústias e esperanças próprias. Essa é uma responsabilidade que forma a base de uma medicina ética e efetiva. Neste Dia do Médico, a reflexão se amplia para o compromisso com a qualidade da formação e com a valorização da saúde integral. A formação de médicos humanizados é uma das metas para garantir que o atendimento de saúde no Brasil continue a evoluir, promovendo um cuidado que, além de curar, acolha e entenda cada indivíduo”, frisa a docente da UnP/Inspirali.
Comentários