Os leitos de UTI no Rio Grande do Norte estão em proporção inferior ao que é dimensionado pelo Ministério da Saúde. É o que aponta o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed-RN), Geraldo Ferreira, que avalia que são necessários mais leitos no Estado para suprir a demanda constante de pacientes.
“Há uma proporção de 2,2 leitos leitos de UTI para 10 mil habitantes no serviço público e no RN essa média fica em torno de 1,5. Ou seja: há um déficit de leitos ainda visível. Se compararmos com o setor privado, que tem uma média de 4,5 leitos para 10 mil habitantes, essa diferença é ainda mais gritante. É necessário ao Estado uma complementação de vagas, tanto que o Estado mantém contratos com alguns hospitais privados para fornecimento de leitos, como o Rio Grande, Memorial e Hospital do Coração”, avalia Geraldo Ferreira, presidente do Sinmed-RN.
“Tomando com base a média nacional já há um déficit considerável em torno de 80 a 100 leitos e se formos tomar a média do setor privado precisaríamos praticamente dobrar o número de leitos de UTI no RN”, acrescentou Geraldo Ferreira.
Tribuna do Norte
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