Com foco em dar suporte a mulheres vítimas de algum tipo de violência, o Projeto Enlace foi criado e tem realizado encontros semanais de apoio e atendimento psicológico na Universidade Potiguar (UnP) – Unidade Salgado Filho, em Natal. Nessa perspectiva, o grupo está com vagas limitadas e é uma oportunidade para ajudá-las a superarem situações traumáticas.
Para participar, as mulheres interessadas devem entrar em contato com o Centro Integrado de Saúde (CIS) da instituição, por meio do WhatsApp (84) 3215-1267, ou comparecer pessoalmente à unidade de saúde localizada na Rua General Francisco Monteiro, 371, em Lagoa Nova, zona sul da capital (entrada lateral da UnP Salgado Filho). Ao solicitar atendimento, serão direcionadas ao Serviço Integrado de Psicologia (SIP) da instituição.
Coordenado pela professora do curso de Psicologia da Universidade Potiguar (UnP), Maria Aparecida França, o Enlace tem o objetivo em auxiliar quem necessita de acolhimento e ou psicoterapia, complementando o atendimento especializado da Rede de Atenção Psicossocial do município, unindo à oportunidade de estudantes do curso de Psicologia de lidarem com este tipo de demanda.
Atuando em parceria com o curso de Direito da UnP, por meio do projeto Rede de Proteção à Mulher, as mulheres atendidas pelo Enlace são encaminhadas pelo Centro de Referência da Mulher Cidadã Elizabeth Nasser, pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), pela Delegacia Especializada de Atenção à Mulher (Deam) e pelo Serviço Integrado de Psicologia (SIP) da Universidade Potiguar.
Grupo Reflexivo
Uma das atividades do Enlace é um grupo reflexivo, no qual as participantes e os membros do projeto se encontram semanalmente, sempre nas quartas-feiras, às 19h, com foco em identificar, acolher e ressignificar o fenômeno da violência e sua estrutura, propiciando um rompimento desse ciclo.
“Essa troca entre as mulheres atendidas, alunos e demais membros que participam do projeto serve como um elemento para o aprimoramento não só das capacidades profissionais, mas das habilidades humanas, integrantes de uma sociedade produtora de sofrimento”, explica Aparecida França.
Além da partilha de experiências, o grupo proporciona reflexões sobre temas fundamentais para a realidade da mulher, como gênero, o que é ser mulher, medidas protetivas, entre outros.