Uma das táticas usadas para burlar o controle do ponto de médicos na central do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Porto Alegre foi revelada em reportagem da RBS TV por Jimmy Herrera, coordenador do serviço: segundo ele, uma das médicas envolvidas na fraude deixava uma garrafa d’água sobre o teclado do computador quando se ausentava do trabalho para manter teclas pressionadas. Com isso, o computador não desligava e nada era registrado no sistema.

“Ela deixou uma garrafa em cima do teclado justamente para que ficasse emitindo um número ou uma letra dentro da tela, para que o sistema não caísse, como se alguém estivesse usando o sistema”, conta Herrera.

Segundo ele, a tela é desconectada do sistema após 10 minutos sem uso, e isso fica registrado. Assim, médicos que se ausentam por muito tempo precisam dar explicações.

No domingo (27), reportagem do “Fantástico” denunciou irregularidades no cumprimento de escalas. Nesta segunda-feira (28), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) anunciou a abertura de sindicância, auditoria e implantação de novos mecanismos de controle na central de regulação do Samu, como câmeras.

Confira mais detalhes na matéria de Giovani Grizotti, RBS TV.