A renda dos muito ricos cresceu, nos últimos anos, a um ritmo até 3 vezes maior que a média registrada por 95% dos brasileiros. Os dados estão em nota técnica elaborada pelo economista Sérgio Gobetti e publicada pelo Observatório de Política Fiscal do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

O economista usou dados da Receita Federal e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para comparar a renda média em 2017 e 2022 de 4 estratos sociais: o milésimo (0,1%) mais rico, o 1% mais rico, os 5% mais ricos e os 95% restantes da população adulta (com 18 anos ou mais de idade).

Conforme a nota técnica, “o que se vê é que, além dos mais ricos terem, em média, maior crescimento de renda do que a base da pirâmide, a performance é tanto maior quanto maior é o nível de riqueza”.

Eis os resultados:

Poder360