O governo do presidente Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, de esquerda) classificou nesta quinta-feira (24.out.2024) o veto do Brasil à entrada venezuelana no Brics como uma “agressão”. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores disse que a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve “o pior” de Jair Bolsonaro (PL).
Segundo o documento, a decisão brasileira “contradiz a natureza e a postura” do bloco e nenhuma “artimanha” será capaz de mudar o curso da Venezuela, que seria um país “livre e sem hegemonismos”. Também agradece o convite do presidente Vladimir Putin para Maduro participar da Cúpula do Brics em Kazan. O líder russo foi favorável à adesão da Venezuela.
“O Itamaraty, liderado pelo embaixador Eduardo Paes Saboia, decidiu manter o veto que Bolsonaro impôs à Venezuela durante anos, reproduzindo o ódio, a exclusão e a intolerância promovida pelos centros de poder ocidentais para impedir, por ora, a entrada da Pátria de Bolívar a essa organização. E uma ação que configura uma agressão à Venezuela e um gesto hostil”, diz.
Poder360
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