O quiosque Naná 2, na Barra da Tijuca (Rio de Janeiro), onde três médicos foram assassinados a tiros na madrugada desta quinta-feira (5) funcionava normalmente horas depois do crime, informa a Folha.
Segundo o relato do jornal, a mesa onde estavam Diego Bomfim —irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida— não foi isolada. “Quando a reportagem foi ao local, no horário do almoço, um casal bebia cerveja e comia uma porção de batata frita em cima das marcas de tiro. Nenhum dos dois quis dar entrevista”, escreve a Folha.
No mesmo horário, havia um grupo de samba tocando no quiosque, e médicos hospedados no hotel Windsor, logo em frente, almoçavam. Os três prosissionais mortos também estavam no hotel, para participar de um congresso de ortopedia.
O quiosque e o quarto das vítimas no Windsor foram periciados ainda na madrugada, logo depois do crime. Para a polícia, a tese mais forte no momento é que os médicos tenham sido executados por engano: Perseu Almeida teria sido confundido com um miliciano.
O Antagonista