Após dias de negociação, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) votou a minuta brasileira de resolução que poderia frear o conflito entre Israel e o Hamas, mas o texto não passou. Os mais de 2 milhões de palestinos que vivem na Faixa de Gaza, nesse contexto, seguem entregues a uma guerra sem horizonte de fim.
A minuta garantiu a maioria dos votos, mas o voto contrário dos Estados Unidos minou qualquer aprovação. Como membro permanente, os americanos têm poder de veto. A embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, afirmou que a decisão se deve ao fato de o texto não fazer menção direta ao direito de autodefesa de Israel.
“Os Estados Unidos estão desapontados que essa resolução não faz qualquer menção ao direito de Israel de se defender. Como qualquer nação no mundo, Israel tem o direito inerente à autodefesa”, alegou.
Também nessa quarta-feira (18/10), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, esteve em Israel. Marcou a visita o anúncio do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de que permitirá ajuda humanitária à Faixa de Gaza, vinda do Egito. Ainda que a medida arrefeça a urgência por intervenção humanitária, Israel e Hamas seguem em guerra na região.
Metrópoles