Um dia depois de o país registrar o maior apagão desde 2009, o governo afirmou que o problema começou em uma linha de transmissão da Chesf, subsidiária da Eletrobras, entre Quixadá e Fortaleza, no Ceará.

Mas admite que a falha, por si só, não é suficiente para explicar a magnitude do ocorrido, com falta de luz em 25 estados e no Distrito Federal. Roraima foi o único estado que não foi afetado, por não fazer parte do sistema interligado.

— O evento zero se deu na linha de Quixadá a Fortaleza. Esse evento foi considerado, a princípio, de pequena magnitude. Ele, isoladamente, não era suficiente para causar um colapso. A partir desse evento, que aconteceu numa linha da Eletrobras, da Chesf, por erro de programação do sistema. O sistema não se protegeu como deveria ter se protegido — afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que participou ontem de reunião por cinco horas com representantes do setor elétrico.

Segundo o ministro, por um erro de programação, a linha “abriu” (deixou de receber energia), o que levou a uma série de falhas.

Em nota, a Eletrobras disse que identificou o desligamento da linha “por atuação indevida do sistema de proteção, milissegundos antes da ocorrência”, às 8h31 de terça-feira. A empresa ressaltou que a manutenção da linha está em conformidade com as normas.

Confira mais detalhes na matéria de Manoel Ventura, Jeniffer Gularte, Bruno Rosa e Geralda Doca, O Globo.