Depois de ser atropelada na escolha de Marcio Pochmann como novo presidente do IBGE, órgão subordinado a sua pasta, a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB-MS), afirma que não existe a possibilidade de interferências políticas ou ideológicas no trabalho do instituto. Segundo ela, “comparar com o que houve na Argentina é desconhecer o histórico do IBGE”.

Tebet diz que, “agora que sabe o nome dele”, terá o maior prazer em atender ao presidente Lula. Adianta que abrirá espaço na agenda para “conhecer” Pochmann na semana que vem e que espera receber dele um plano de trabalho para o comando do órgão.

Sobre o Orçamento de 2024, ela adiantou que não haverá previsão de reajuste do Bolsa Família. Ontem, Tebet se reuniu com o ministro Fernando Haddad para explicar que precisará cortar R$ 2,6 bilhões no orçamento da Fazenda em 2024 para cumprir o novo arcabouço fiscal.

Em relação à proeminência de Haddad, que se transformou no homem forte do governo Lula e da equipe econômica, ela diz que “não se importa em ser a segunda voz da dupla sertaneja”.

Confira mais detalhes na matéria de Geralda Doca, O Globo.