Uma fala do general Amaro, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), causou revolta nos bastidores da Polícia Federal e acirrou a disputa pelo comando da segurança do presidente Lula (PT).

Quando tomou posse, Lula criou, por decreto, a Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República, que ficou responsável pela proteção do presidente e de seus familiares e é composta majoritariamente por policiais federais.

O mesmo decreto, entretanto, estabeleceu que a partir de 30 de junho a responsabilidade voltaria a ser inteiramente do GSI.

Chefe do GSI, Amaro disse ao site Poder360 que uma eventual saída da PF da segurança “não traz nenhum problema”.

Agentes da PF ouvidos pelo blog avaliaram a fala como arrogante, desrespeitosa e ultrapassada – por usar o conceito de comando único num momento em que a segurança pública se pauta pela integração entre os diversos órgãos de segurança.

Os agentes também se incomodaram com o fato de Amaro alegar que os militares se capacitam por 8 semanas para a função e os agentes federais, 2 semanas.

Veja mais detalhes no Blog da Andréia Sadi/G1.