As vendas no varejo no estado do Rio Grande do Norte apresentaram uma queda significativa de 18,2% em abril deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022. Os dados são do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, que analisa a movimentação mensal do setor. O estudo, realizado em parceria com o Instituto Propague, revela que a situação foi preocupante em todo o estado. A queda foi a maior do Brasil, que apresentou um índice de 7% inferior.
Dos diversos segmentos analisados em nível nacional, apenas o setor de artigos farmacêuticos apresentou uma melhora, com um aumento de 3,2% no volume de vendas em comparação com o ano anterior e de 0,5% em relação ao mês anterior de abril.
No entanto, seis segmentos enfrentaram dificuldades e não conseguiram alcançar resultados positivos. O setor de livros, jornais, revistas e papelarias foi o mais afetado, registrando uma queda de 13,5%. Além disso, tecidos, vestuário e calçados tiveram uma redução de 12,3%, seguido pelo subsegmento de hipermercados e supermercados, que registrou uma queda de 11,8%. Móveis e eletrodomésticos apresentaram uma queda de 7,6%, enquanto o material de construção teve uma redução de 6,4%. O segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo também enfrentou dificuldades, com uma queda de 5,7%.
O resultado negativo registrado no quarto mês do ano reflete principalmente o impacto dos feriados prolongados. Esses feriados, que ocorreram com maior frequência no primeiro quadrimestre, afetaram o varejo, já que muitos consumidores optaram por viajar e se afastar dos grandes centros, dificultando a manutenção do ritmo de vendas.
Em todo o país, apenas os estados do Acre e Amapá apresentaram um leve aumento de 0,4% nas vendas no varejo. As regiões mais afetadas foram o Norte e o Nordeste, e os estados do Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe e Bahia registraram as maiores quedas, com 18,2%, 14,9%, 8,2% e 7,3% respectivamente.
Com informações de Portal 96