Em entrevista ao jornal O GLOBO, Jean Paul Prates diz ter encontrado uma empresa traumatizada com os problemas do passado, mas que se prepara para voltar a investir em novas áreas, inclusive na transição energética.
A estatal está prestes a concluir sua nova estratégia comercial, com a promessa de oferecer valor menor ao consumidor do que a política de paridade de importação (PPI), que leva em conta o valor do dólar e do petróleo.
Ele antecipa detalhes da nova estratégia comercial da empresa, como a adoção de preços de combustíveis distintos de acordo com cada região e cliente, mas diz que a estatal não vai se desgarrar do mercado internacional.
Prates disse que anunciará nova estratégia para estes valores com patamar mais baixo, sem a tal “paridade internacional”.
Em breve a nova estratégia da estatal para a precificação de combustíveis, com um patamar abaixo do chamado preço de paridade internacional (PPI).
“Não é política de governo. É o que a Petrobras vai praticar como estratégia comercial respaldada nas vantagens competitivas de produzir e refinar no Brasil“, afirmou Prates, acrescentando que ela deverá ser chamada de “estratégia comercial ou composição de preço”.
Podemos esperar variações por região e cliente e levará em consideração, por exemplo, o volume comprado e o local de entrega.
“A gente vai fazer com parcimônia e tranquilidade porque não vamos nos desgarrar do preço internacional como uma Venezuela e vender o diesel ao preço que quiser”.
Com informações de O Globo