Anderson Torres (foto), o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro solto ontem (11) após quatro meses preso, não deve fazer acordo por delação premiada. A afirmação foi feita pelo seu advogado, Eumar Novack, durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (12).

“Não existe essa possibilidade de delação”, disse Novack a jornalistas. “O que o Anderson vai fazer é cooperar para que esclareça o mais breve possível os atos.”

Segundo o advogado, a postura do ex-ministro e ex-secretário de segurança pública do Distrito Federal, é de cooperação. “O ex-ministro abre mão de direito constitucional ao silêncio para esclarecer todos os questionamentos”, continuou o advogado.

Ele foi preso, originalmente, por sua suposta omissão ao tratar dos atos bolsonaristas em 8 de Janeiro na capital federal — como chefe da Polícia Militar, ele era o principal responsável pela proteção do local. No entanto, agora pesam contra ele uma série de articulações para o que poderia ser um golpe de Estado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Por O Antagonista.